terça-feira, 28 de abril de 2015

REDUÇÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO, VOCÊ CONCORDA?

Um país que deseja crescer não deve retrair, desestimular ou dificultar a oportunidade de crédito, principalmente num setor tão produtivo e que gera tantas oportunidades de emprego e trabalho como o setor imobiliário.

Mesmo sabendo que a CEF tenta se recuperar pelo excesso de financiamento imobiliário disponibilizado nos últimos anos, muitos colegas Corretores de imóveis demonstram insatisfação e, ao mesmo tempo, preocupação com essa medida.

Essa adequação em disponibilizar empréstimos de apenas 50% sobre o valor dos imóveis usados irá prejudicar e reduzir ainda mais a procura por imóveis.

Se a ideia é recuperar e dar fôlego à instituição, essa postura não demonstra lógica, porquanto permanece o incentivo a compra de imóveis novos e estimula lançamento de novos empreendimentos. Quem se beneficia com essa ação?

Em muitos casos é necessário vender um imóvel usado para comprar um novo. Se o investidor não consegue transformar o seu capital imobilizado em moeda corrente, certamente não conseguirá comprar outro imóvel, seja novo ou usado. O reflexo será imediato e negativo para o setor imobiliário, além de afetar toda a sociedade.

Mas o que devemos fazer?
Em primeiro lugar, sabemos que a CEF não é a única financeira que existe. Assim, podemos indicar outras oportunidades de financiamento imobiliário em outras empresas creditícias.

Num segundo momento (em curto prazo), aconselho a todos nós, corretores de imóveis, a não temermos, pois podemos nos adaptar. Porém, devemos nos unir e fazer as nossas reivindicações no sentido de estimular a economia, buscando o retorno do aquecimento das transações imobiliárias, tanto para imóveis novos, quanto para imóveis usados.

Incentivo, de forma pacífica, ordeira e organizada, a irmos às ruas, batermos à porta da CEF, com apoio dos nossos representantes de classe, dos nossos representantes políticos para exigir que tal medida seja repensada. Com essa atitude, em conjunto com a Caixa Econômica Federal, poderemos encontrar uma outra solução.

Não devemos aceitar e nos calar diante dos acontecimentos e das imposições. Levantemos as nossas bandeiras e como verdadeiros Colibris lutemos pelas nossas causas.

#ForçaColibri

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