É isso mesmo, você não leu errado.
Na capital do país existem unidades sendo comercializadas por mais de
R$48.000,00 (quarenta e oito mil reais) cada metro quadrado. Parece assustador
e até difícil de acreditar, mesmo para quem mora em Brasília, pois muitos
desconhecem essa realidade. Ainda assim existem muitos interessados e poucas
unidades disponíveis para locação ou venda. Está curioso? Então vamos conhecer
aonde ficam essas preciosidades.
Dos meados para
o final da década de 90 se formava uma feira popular em área de domínio Público
do Distrito Federal, próximo ao antigo Estádio Mane Garrincha, conhecida
inicialmente como Feira do Paraguai. O Governo do Distrito Federal transferiu
esses e outros feirantes para uma área de aproximadamente 70.000m2 no SIA -
Setor de Industria e Abastecimento de propriedade do CEASA/DF. Daí para frente,
com estrutura mais adequada e atraente aos consumidores e feirantes, a feira
passou a ser conhecida como Feira dos Importados. Atualmente conta com quase 2
mil bancas, com grande diversidade de produtos, nacionais e importados e área
de alimentação.
Com a grande variedade de produtos a feira atrai grande público
diariamente. Isso, por outro lado, faz com que comerciantes e empreendedores se
interessem em investir num negócio no local. A maioria das bancas com 1,50m x
1,50m (aproximadamente), ou seja, 2,25m² tem preços variados. No conjunto "D" da feira as
bancas com essa metragem custam até R$120.000,00 para compra e R$1.400,00 o
aluguel. Mas esse preço pode ser ainda mais alto quando a banca é localizada
próximo aos corredores centrais e laterais da feira, onde o fluxo de pessoas é
ainda maior.
O local impulsiona a economia do Distrito Federal gerando seis mil
empregos. Segundo Disney Freire, assessor de Impressa
da COOPERFIM, Cooperativa da Feira dos Importados, 4,5 milhões de pessoas passam
anualmente pela feira.
De acordo com alguns feirantes e através
de contatos com alguns anunciantes (que vendem stands na feira) as negociações
de compra e venda de banca são feitas de forma individual, diretamente com
aquele que detém a cessão de uso de cada espaço. Normalmente essa negociação e
feita através de contrato particular.
Freire afirma que mesmo a
cooperativa não interferindo na forma de negociação de compra e venda dessas
unidades, ressalta para a importância de verificar se há alguma pendência
financeira sobre a unidade desejada.
Finalizo o presente artigo enfatizando a
lei da oferta e da demanda, pois a partir dela, é plausível delinear o comportamento dos
consumidores na aquisição de bens e serviços. Assim, sem confundir com as
especulações existentes, o próprio
mercado se ajusta dentro dos preços ofertados.
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